segunda-feira, outubro 30

29-2006: A frágua

Pormenor de um "cancelão" construído no final dos anos 50.
Todas as peças foram trabalhadas manualmente e a assemblagem foi feita através de rebitagem. Este trabalho, que hoje nos parece tosco, era, à época, considerado de qualidade superior .

Engenho de furar manual com sistema de engrenagem para 2 velocidades. Era uma ferramenta essencial para a execução de serralharias (tipo foto acima). Esta reliquia, que pertenceu ao ti Zé Heleno, está a embelezar o jardim da habitação de um seu familiar.


Em tempos, quando uma intensa actividade agrícola enchia os celeiros do país, mas só dava pão a meio alqueire de gente, com a chegada do São Miguel e o início das sementeiras, o ferreiro não tinha mãos a medir.
O trabalho redobrava. Reparar os arados, em que aguçar rêlhas, substituir aivecas, arranjar os dentes das grades e compor outras ferragens, eram tarefas urgentes, a realizar antes que passasse a maré trazida pelas primeiras chuvas do Outono que punham a jeito a terra para ser esventrada e da qual se tirava um ano inteiro de sustento para família.
Depois, era mais o tempo que passava no tronco a ferrar as vacas de tiro do que na frágua, onde a feitura das ferraduras e dos canêlos havia sido prévia, sabendo, por experiência, da avalanche que chegava nesta época, em que o esforço dos animais e o consequente desgaste das protecções dos cascos era acrescido.
A valentia e a disponibilidade do ti Zé Guardado Campos para o trabalho, era por todos reconhecida. O ti Zé Ferreiro, como lhe chamavam, quando se punha a malhar o metal sobre aquela bigorna de aço, cujo timbre competia com o do sino da igreja quando tocava a rebate, numa chamada do povo da aldeia a reunir para acudir a uma desgraça, em que nos dias da aragem de leste levava o som da emergência a salvar o Cabeço dos Frades, fazendo-se ouvir em clarinho no arraial da Pingona.
Com a sua hercúlea envergadura e o seu basto bigode, quando calhava a cravar ferraduras, impunha o respeito a qualquer cavalgadura.
Temendo alguma reacção intempestiva do ferreiro, "as bestas nem buliam as orelhas!" - como contava o ti Mné Correia.
Cada vez que o ti Zé Ferreiro moldava o ferro amolecido na incandescência da forja, avivada pelo sopro de um velho fole que ia aguentando o fôlego graças ao amaciar das rugas pela bola de sebo enfarruscada, religiosamente embrulhada num farrapo de saca e guardada numa buraca da parede, o povo evitava passar-lhe à porta, escudando-se da estridência das pancadas, capazes de perfurar os tímpanos aos mais incautos.
Os dele já há muito deixaram de reagir ao estímulo das vibrações sonoras. Quando a frágua zunia, por toda a aldeia se sentia a cadência do seu malhar que ensurdecia o martelo e a bigorna.
Pensa-se que terá nascido daqui a expressão bastamente usada em Toulões - "Estar com os ouvidos na casa do ti Zé Ferreiro" - que me parece ser exclusiva desta terra (e corrijam-me se estiver errado).
Usa-se para chamar a atenção a alguém que não ouve porque está distraído, com o sentido na lua, ou alguém a fazer ouvidos de mercador porque, pura e simplesmente, para os dissimulados, qualquer chamamento não passa de um imperceptível ruído de fundo.
Hoje a expressão continua a utilizar-se amiúde, mas, com a usura provocada pelo passar do tempo, foi perdendo o "ti Zé" e o "Ferreiro" passou de próprio a comum, resultando no que hoje se diz:"estar com os ouvidos na casa do ferreiro!?"
Mas as histórias já muito antigas deste homem, do qual dificilmente se compreendia como é que, com aquele corpanzil de arrasa montanhas e com umas mãos tão grossas e calejadas, dava ao mundo peças tão habilmente forjadas, eram saudosamente relembradas, quer pelo ti Canilhas, quer pelo Ti Zé Heleno que, com jeito, lhe herdaram a arte.
Embora ambos lá tivessem o seu géniosito, que por vezes originava discussões de índole profissional, havia um ponto com o qual comungavam:
A paciência com que aturavam os garotos tardes inteiras, quando estes andavam ao desafio para ver qual deles lhes ganharia as graças e a honra de poder dar ao fole. Era uma brincadeira que ajudava a granjear confiança e que de vez em quando resultava nuns favores.
Havia sempre uma vez para, numa aberta, pedir o caldeamento de um arame de reforço de caldeiro velho, retirado para fazer as argolas que guiavam em alegres correrias ao desafio pelas ruas do povo.
Cada qual tinha o seu dom.
O ti Canilhas era exímio aguçador de ferramenta. A têmpera que lhe dava, sempre no ponto, acrescentava todavia um pouco mais de vida aos enxadões, malhos e picaretas que lhe passavam pelas mãos.
Era também um excelente ferrador. Para além do cravar das ferragens nas patas dos animais, tinha sempre grande preocupação com o aparar dos cascos e com as doenças que poderiam estar latentes. Quantas vezes uma raspadela e uma leve desinfecção com creolina era um preventivo para a evitar a coxeira que inferiorizava o animal.
O ti Zé Heleno, esse, dedicava-se mais àquele trabalho de ferreiro que hoje se designa por serralharia civil.
Eram afamados nas redondezas os engenhos e noras com os respectivos alcatruzes, portões, gradeamentos para varandas, e outros trabalhos similares que saíam da sua lavra.
Tinha também um jeito especial para colocar aros de bandagem nas rodas dos carros de vacas.
Mas a sua actividade não se resumia a trabalhos de ferro.
Era requisitado por muita gente de fora como especialista em fazer sangrias no vivo doente. Através de um ponto de incisão localizado de acordo com o sintoma (e aqui contava a experiência), de onde escoava o sangue maligno debelando a maleita, sendo depois naturalmente renovado.
Em bestas com augamento, era lancetado o pescoço lateralmente junto à cabeça, deixando escorrer o sangue na quantidade razoável.
Em animais com sintomas de doidice, principalmente bezerras, a incisão era no rabo ou nas patas dianteiras em que as feridas eram desinfectadas com aguardente e ligadas com um pano até sararem. Em último recurso, caso o animal não melhorasse, fazia-lhe uma verga de fogo entre os cornos, na zona dos miolos, que consistia em marcar com um ferro em brasa uma pequena circunferência (um O). Nos dias imediatos, as ventas eram-lhe borrifadas com vinagre para a obrigar a espirrar e assim soltar alguma viscosidade que se tivesse alojado no cérebro.

Mas o ti Zé Heleno não curava só os aleméis.
Curou um cobrão já adiantado à ti Teresa Rita, coitada, já com o bicho alastrado pelo corpo, quase a juntar a cabeça com o rabo. A velhota, a quem uma benzelhoa já tinha tentado curar a moléstia com rezas e defumadouros, lá vinha agora, dia sim dia não, toda encorcovada com a bolsinha do "tremez" que depejava em cima da bigorna. O ti Zé, com uma pazinha de ferro que parecia uma rapa de masseira, em brasa, colocava-a sobre a manchinha do cereal que queimava de forma a libertar um óleo com o qual lhe untava a zona afectada. Um fumo espesso e um cheiro intenso a queimado invadiam as imediações como que a assinalar o sucesso da intervenção.

E uma vez também, um arrepiante berro de dor, libertado numa voz de criança, logo seguido de um intenso odor a carne queimada, escaparam da forja. O João Pesaduras que lá ia mandar aguçar uma picareta do pai, reagiu instintivamente, correndo os poucos metros que faltavam com o coração nas mãos, a pensar que algum amigo fizera como Txulas. Na semana anterior queimara uma mão ao apanhar, uma das ferraduras ainda em brasa, que o ti Zé aventava para do chão da forja, onde arrefeciam lentamente, recobertas pela terra enegrecida pelo coque e pela jorra que sobrava do material em fusão.
Felizmente enganara-se.
O grito de desespero soltara-o um garoto de fora, que o pai ali trouxera na esperança de lhe curar um nascido, depositando toda fé na promessa feita à Senhora do Almortão e na sabedoria do ti Zé Heleno, afamado por queimar, com uma ponta de fogo, a moléstia pela raiz a este tumor gangrenoso que dizia ser um cabrunco.
Enquanto o rapaz gemia, ainda com a maçã do rosto marcada, o Pesaduras, que já conhecia os cantos à casa, apressou-se a abondar a almotria do azeite para o preparado. Uma mistura com pó de cal morta para untar a zona ferrada, era aplicada em cataplasma e renovada diariamente para atenuar a dor e facilitar a cicatrização da queimadura.
Terminado o serviço, o ti Zé Heleno, enquanto arrumava a ferramenta, exibe a enorme tenaz com que manipulava as peças enrubecidas no braseiro da forja.
- Se fô p’ciso tamém arranco dentes! No éi o´João? - disse ele a lembrar uma vez em que pregou um susto ao rapazito, ameaçando, na brincadeira, meter-lhe o tira dentes, como lhe chamava, pela boca dentro.
O João, a observar as caretas que o garoto fazia e a pensar na dor que estaria a suportar, nem respondeu. Estava, naquele momento, com os ouvidos na casa do ferreiro.

INTÉRPRETE PARA FORASREIROS

abondar; passar, fazer alcançar, dar
aleméis; plural de alemel – animal
augamento; doença que aparecia nas bestas manifestando-se por cansaço e apatia quando estas, passando por um local onde habitualmente se lhe dava algo de comer, não se lhe matava esse desejo. Uma mão-cheia de ração ou duas ou três passas de figo serviam para desaugar o animal (dizia-se que também acontecia nas crianças).
cabrunco; carbúnculo (ver aqui)
canêlos; ferros com função de ferradura que se aplicavam nas patas das vacas de trabalho.
cobrão; doença cutânea (ver aqui)
dissimulados; teimosos, fingidos
frágua; forja, oficina de ferreiro
malho; machado
manchinha; pequena mão-cheia, pequena quantidade
nascido; tumor
o vivo; os animais em geral

terça-feira, outubro 17

28-2006: O rei dos matrecos



A televisão faz milagres.
As campanhas publicitárias que nos invadem o quotidiano, entrando-nos, inclusive, todos dias casa adentro sob a forma de tentação, em que tudo nos é apresentado como que a moldar-nos a opinião e a vontade e a forçar-nos a ter um conceito das coisas adequado às pretensões de quem quer vender, de que só nos apercebemos quando já a ilusão nos apanhou desprevenidos.
Neste campo, é de realçar (negativamente do meu ponto de vista de consumidor) a acção dos psicólogos e sociólogos ao serviço do marketing e da publicidade que nos apresentam essas coisas de forma irresistível e quase incontornável.
Isto a propósito da campanha curso que, mercê do spot colocado no pequeno ecrã, parece ter ressuscitado o mais que morto e enterrado jogo dos matraquilhos, desde há anos engolido pelas máquinas de jogos electrónicos que dão cabo da vista e dos nervos à rapaziada mais nova, tornando-a egoísta, fomentando o seu isolamento e a consequente perda do gosto pelo convívio.
Este anúncio trouxe-me á memória os tempos em que com um grupo de amigos fazíamos grandes jogatanas à "roda bota fora", chegando ao ponto de apanhar autênticos suadouros de cavalos de arado.
O jogo dos matraquilhos era um jogo salutar
Jogava-se, ganhava-se, perdia-se, estava sempre tudo bem, porque nisto do ganhar e do perder a diferença estava apenas na cara com que se ficava. E não havia renhonós.
Mas o gosto por este jogo já vinha de trás.
Quando, ainda garotecos, dávamos rodioscas e mais rodioscas para conseguir a milagrosa moeda de 10 tostões que inevitavelmente ia parar ao moedeiro da mesa dos "bonecos" do ti J’quim da Fonte, quando ainda tinha a taberna nos baixos da casa do Tónho Maria e que fazia jorrar uma enchente de abifas de madeira.
Ainda mal chegávamos aos varões. Jogávamos empoleirados em cima de grades de pirolitos para conseguir uma melhor panorâmica do relvado.
Era o nosso promontório.
Os anos foram passando e, em todos, o gosto foi sempre acompanhando, mas havia um elemento que se destacava. O Bombarralito tinha o jogo nas veias.
O tempo passado agarrado aos varões deu-lhe uma habilidade e uma rapidez de movimentos permitindo-lhe fazer fintas que trocavam os olhos aos adversários e causavam espanto na assistência como se de um espectáculo de ilusionismo se tratasse.
Mas fazia outras fintas.
Quando cumprimentava os mais velhos, homens de labuta com quem partilhava a convivência em conversas sobre experiências da vida do dia a dia.
No firme aperto de mão cada um tinha o seu sentir. Sentia-lhes o trabalho reflectido naquela aspereza provocada pelo adoçar da ferramenta e depois sentia-lhes o sentir de quando lhes ouvia da própria boca o inesperado elogio, olhando-lhe para a palma da mão e mostrando-a aos amigos, como fez e disse uma vez o ti "Fanecas":
- Este é que é um estudante com deve ser. Ponde os olhos nestas mãs de cavador!
Mas logo ali se lhe esbarrondava a admiração e se lhe soltava o sorriso, ao saber que aquelas irrisórias calosidades, comparadas com as suas, eram ganhas com o passar do tempo, agarrado às "mãzeiras" dos bonecos.
Quando havia jogos renhidos, a salinha do café novo era um vulcão em erupção. Uma algazarra tremenda que punha tudo em reboliço.
À sala ao lado chegava o desassossego da matraquilhada desconcentrando o ti Valentim e o ti França. Dois esgrimistas em duelo que, sentados frente a frente, defendiam cada qual a sua dama num jogo sem subterfúgios. Ali não havia mandingas.
Nada a esconder, o jogo estava à vista de todos. Inclusive dos mirones que rodeavam os jogadores com um olho nas damas e o outro na mesa do lado, sobre a qual a sueca gerava uma disputa vasa a vasa. Despi-la sim, mas ninguém queria apanhar a chita.
Incomodados, ou um ou o outro, o que estava no momento a perder, gritava a pedir silêncio. E era geralmente à vez.
Quando era o ti Valentim, dizia ele, com a calma que o caracterizava, como se estivesse a falar para si próprio:
- Estes gajos pá, não têm respeito nenhum pá, p’cisavam todos era de um boa mão de ensino pá!
Quando era o ti França, mais ríspido, berrava repetidamente sempre a mesma coisa:
- Pouco barulho, cambada de matchos couceiros. Em vez de estarem aí agarrados aos varões agarrem-se aos varais para ver se amansam.
E às vezes amansavam.
As férias escolares não eram só divertimento.
Para além de ajudar a família nos trabalhos do campo e cooperar com alguns amigos, sempre graciosamente, a malta arranjava uns trabalhinhos para ganhar um cobres que davam um jeitão nas idas às festas das redondezes e para uns gastos extra.
Bem-bonda o esforço que os pais faziam para os trazer a estudar, ainda ter que lhes andar a pedinchar para isto ou para aquilo. Alem do mais, com estes trabalhos fintava-se o ócio evitando a queda na monotonia da espreguiçadeira e, em simultâneo, a fama de parasita com que alguns estudantes eram rotulados.
Esta pelo menos, a ele, passava-lhe ao lado.
O trabalho que mais gostava de fazer era ir à areia ao Aravil.
É verdade que ás vezes era duro, mas dava-lhe gozo porque trabalhava bem o físico. Balançar pasadas de areia do leito do ribeiro cá para fora. Primeiro para um "banco" e depois para a margem e só à terceira é que era carregada para o reboque. Custava.
Mas no final vinha a compensação. A viagem de regresso era meia hora de sesta deitados em cima daquele confortável colchão areia.
Mas houve uma vez em que a coisa piou fino.
Um trabalho habitualmente simples tornou-se num inferno. Um dia inteirinho a amassar barro para fazer "adobres" com uma enxada de cabo rugoso e cheio de escadinas. A coisa mais leve deste trabalho era a palha que se lhe misturava para dar consistência.
Para quem tinha mãos de estudante, como dizia o ti João Páscoa, ao fim de pouco tempo era como pegar num ferro em brasa. No fim do dia tinha as mãos numa lástima.
Nessa noite não houve rei dos matrecos.
As mãozeiras escaldavam-lhe os calos ainda dormentes fazendo-o perder todo o seu fulgor.
Mas o esforço valeu a nota de quinhentos que lhe permitiria ir com os amigos à Zarza fazer a festa do São "Bertlameu".
Davam para pagar a entrada no baile da pista, tomar umas cubatas, comprar um saquinho de terrum para adoçar a boca aos velhotes e ainda sobrava para, já madrugada alta, tomar um cacau quente com um churro antes de iniciar o caminho de regresso, a pé até Salvaterra.
INTÉRPRETE PARA FORASTEIROS
Bota; deita
bem-bonda; já não basta, já não bastava
cubata; gíria espanhola que significa "cuba-libre"

esbarrondava; de esbarrondar - desmoronar, ruir, demolir
escadinas; pequenas farpas da madeira
mandinga; batota, truque de magia
mão de ensino; correctivo, lição de moral
renhonós; hesitações, meias medidas, queixumes
rodioscas; voltas sobre si mesmo
terrum; do espanhol "turrón"

quarta-feira, outubro 11

27-2006: Uma experiência de vida

O canal 2 da RTP passa no dia 15 de Outubro (domingo) às 11:15h, no programa "CONSEGUIR" uma entrevista com António Brás.
Hoje publico esta entrada para prestar homenagem ao Brás, um amigo de longa data que um dia, lá na estupidez onde a vida dá a volta, perdeu irremediavelmente a visão.
Com base na sua experiência vivida desde então, escreveu um livro (capa acima) com a intenção de ajudar pessoas nas mesmas condições e para lhes dizer também que, afinal, o negro é apenas a mistura de todas as cores.

Excerto da nota do editor
O livro oferece informações e respostas a muitas das dificuldades e dúvidas que quotidianamente se colocam aos que são forçados a viver com limitações de visão, organizado em três partes fundamentais: o processo clínico, as ajudas técnicas (o uso do computador) e as reflexões e contactos.
Destinatários desta obra são também os "normovisuais" que tendo um familiar ou amigo portador desse tipo de problema, queiram ajuda-lo, ou dedicando-se pessoalmente à sua leitura, uma vez que ninguém se pode considerar imune a um problema de visão uma qualquer patologia, acidente de viação ou de trabalho podem transformar, a todo o momento, a nossa vida e a "visão" que dela temos."
UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA
UM LIVRO DIFERENTE
Excerto do livro
Aos meus amigos.
Verdadeiros "soldados" da solidariedade. As vossas "piadas", a vossa "companhia" a vossa verdadeira amizade, foram tónicos que "bebia" sofregamente.
Quanta energia. Que enorme "corrente". Quantas "promessas". Amigos assim poucos há.
O meu reconhecimento e gratidão! Jamais vos esquecerei. Uns mais que outros, mas sempre com carinho.
António Brás

Façam o favor de não perder.
É na 2 domingo 15 às 11:15